PONTES DO PORTO
Durante muito tempo, a solução encontrada para transpor os rios foi a utilização de jangadas, barcas, barcaças, etc. E era assim que entre o Porto e Gaia o trânsito se efectuava.
Em 1369, inaugurou-se uma nova forma de transpor o rio que consistia num passadiço formado por barcas intervaladas e ligadas por uma corrente de ferro e, sobre elas, um estrado de madeira. E durante séculos assim foi. Uma “ponte” efémera que servia para ligar as duas margens que cada vez tinham mais contactos comerciais, provocados por uma população em crescente desenvolvimento. Mas esta situação tinha um inconveniente: quando as cheias aconteciam (e elas foram muito frequentes), estes passadiços eram destruídos pela força das águas. Só em 1806 é que se construiu uma ponte mais sofisticada e para servir períodos mais alargados, a denominada:
Ponte de Barcas – Inaugurada a 15 de Agosto desse ano de 1806, era constituída por 33 barcaças, ligadas entre si por cabos de aço, e abria em duas partes para dar passagem às embarcações que subiam e desciam o rio. Esta ponte, como é sabido, entrou para a história pelo pior motivo, já que, em 29 de Março de 1809, o alçapão que existia no centro da ponte foi aberto tragando a vida de milhares de pessoas (4000 ou 5000?) que fugiam das tropas do general Soult. Posteriormente, foi reconstruída até à edificação da:



Com o aumento do tráfego automóvel, a cidade viu-se na obrigação de se dotar de novas vias que respondessem às necessidades crescentes e ao aumento da população na margem sul do Douro. Por isso, não é de estranhar que em 1952 tenha sido adjudicada a construção de uma ponte na zona da Arrábida.

Com o aumento do tráfego ferroviário, os poderes públicos viram-se na obrigação de substituir a vetusta Ponte Maria Pia, o que aconteceu nos anos 80 do século XX. Edgar Cardoso é convidado a projectar esta nova ponte:

Em Setembro de 1995 e dadas as novas necessidades de fluidez de trânsito, é inaugurada uma nova travessia a que se deu o nome de:
Ponte do Freixo – Da autoria do professor António Reis, a sua localização é a montante de todas as outras, bem no extremo da cidade. A ponte tem oito vãos, sendo o principal de 150 m , a que se seguem, para cada lado, vãos de 115 m . Tem oito faixas de rodagem.
Por último e na ordem cronológica temos a:
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