CAFÉS DO PORTO -III PARTE
CAFÉ ÂNCORA D’OURO (PIOLHO)
Inaugurado em 1883, na Praça de Parada Leitão, de frente para a fachada poente do
edifício da Academia Politécnica do Porto, actual Reitoria da Universidade do Porto.
Desconhecem-se os proprietários de fundação do café.
Sabe-se sim que, em 1909, o estabelecimento foi trespassado a Francisco
José de Lima, antigoempregado de mesa do Café Martinho. Manteve-se,
ulteriormente, na posse dafamília Reis Lima, mais concretamente, na do filho de
Francisco Lima. Em1979, José Martins, José Pires e Edgar Gonçalves,
tomaram posse do
estabelecimento, permanecendo seus proprietários até
hoje.
CAFÉ PROGRESSO
Fundado em 24 de Setembro de 1899, na Travessa de Sá
Noronha.Este café ficou conhecido pelo Botequim dos
Professores, atendendo à grande quantidade de profissionais desta área que, ao longo
do século XX, ali se reuniam diariamente. O prestígio deste estabelecimento
também foi
reconhecido pelo facto de “servir a melhor e a mais
saborosa bebida doPorto; O café de Saco”
CAFÉ MONUMENTAL
Fundado no dia 10 de janeiro de 1930 a poente da
Avenida dos Aliados. O projeto do café é da autoria do arquitecto João Queiroz, o mesmo do Cinema Olympia e do Café Majestic.
Estabelecimento da tipologia de café-concerto,
conhecido pelas suas grandes dimensões de três pisos: bar na cave, café (com um
palco para a orquestra) ao nível da rua e
salão com vinte e quatro bilhares no primeiro andar. Era também chamado pelo café dos " Músicos .
CAFÉ EXCELSIOR
Fundado a 1 de janeiro de 1920 no troço da Rua de Sá
da Bandeira que substituiu a do Bonjardim (entre as ruas de Santo
António – actual 31 de Janeiro – e Sampaio Bruno). era conhecido pelo Café do Grêmio e muitos negócios foram feitos neste café com as contas a serem realizadas a lápis nos tampos de mármore das mesas.
CAFÉ RIALTO
Fundado em 1944, nos baixos do edifício de Rogério de
Azevedo (conhecido pelo arranha-céus, por ter nove andares e ser
considerado, na altura, o prédio mais alto do país), na esquina da Rua de Sá da
Bandeira com a Praça D. João.
Café projectado pelo arquirecto Artur Andrade, no edifício do arquitecto
Rogério de Azevedo, com uma pintura mural de Abel Salazar,
frescos de Dordio Gomes e Guilherme Camarinha e um baixo-relevo de António
Duarte.
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