sexta-feira, 30 de março de 2018

Cafés do Porto-III Parte


CAFÉS DO PORTO -III PARTE

CAFÉ ÂNCORA D’OURO (PIOLHO)

Inaugurado em 1883, na Praça de Parada Leitão, de frente para a fachada poente do edifício da Academia Politécnica do Porto, actual Reitoria da Universidade do Porto.
Desconhecem-se os proprietários de fundação do café. Sabe-se sim que, em 1909, o estabelecimento foi trespassado a Francisco José de Lima, antigoempregado de mesa do Café Martinho. Manteve-se, ulteriormente, na posse dafamília Reis Lima, mais concretamente, na do filho de Francisco Lima. Em1979, José Martins, José Pires e Edgar Gonçalves, tomaram posse do
estabelecimento, permanecendo seus proprietários até hoje.



CAFÉ PROGRESSO

Fundado em 24 de Setembro de 1899, na Travessa de Sá Noronha.Este café ficou conhecido pelo Botequim dos Professores, atendendo à grande quantidade de profissionais desta área que, ao longo do século XX, ali se reuniam diariamente. O prestígio deste estabelecimento também foi
reconhecido pelo facto de “servir a melhor e a mais saborosa bebida doPorto; O café de Saco”

CAFÉ MONUMENTAL

Fundado no dia 10 de janeiro de 1930 a poente da Avenida dos Aliados. O projeto do café é da autoria do  arquitecto  João Queiroz, o mesmo do Cinema Olympia e do Café Majestic.
Estabelecimento da tipologia de café-concerto, conhecido pelas suas grandes dimensões de três pisos: bar na cave, café (com um palco para a orquestra) ao nível da rua e salão com vinte e quatro bilhares no primeiro andar. Era também chamado pelo café dos " Músicos .



CAFÉ EXCELSIOR

Fundado a 1 de janeiro de 1920 no troço da Rua de Sá da Bandeira que substituiu a do Bonjardim (entre as ruas de Santo António – actual 31 de Janeiro – e Sampaio Bruno).  era conhecido pelo Café do Grêmio e muitos negócios foram feitos neste café com as contas a serem realizadas a lápis nos tampos de mármore das mesas.

CAFÉ RIALTO

Fundado em 1944, nos baixos do edifício de Rogério de Azevedo (conhecido pelo arranha-céus, por ter nove andares e ser considerado, na altura, o prédio mais alto do país), na esquina da Rua de Sá da Bandeira com a Praça D. João. 
Café projectado pelo arquirecto  Artur Andrade, no edifício do arquitecto Rogério de Azevedo, com uma pintura mural de Abel Salazar, frescos de Dordio Gomes e Guilherme Camarinha e um baixo-relevo de António Duarte.

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