segunda-feira, 2 de abril de 2018

Cafés do Porto-IV Parte


CAFÉS DO PORTO- IV PARTE



CAFÉ GUICHARD

Fundado em meados do ano de 1833 na Praça de D. Pedro, esquina do edifício que havia pertencido ao convento dos Padres Congregados de São Filipe de Nery, onde se instalou, ulteriormente, a instituição bancária Pinto da Fonseca & Irmão, e depois, a filial do Banco Nacional Ultramarino.
Foi o mais importante espaço de reunião de políticos, jornalistas, janotas e, fundamentalmente, literatos da cidade do Porto, em meados da centúria de oitocentos. Neste café tudo acontecia: discutia-se literatura, política, artes, conspirava-se revoluções ambicionadas, desgraçavam-se fortunas no jogo,
contavam-se os escândalos da sociedade, enfim, era o centro onde tudo acontecia.



CAFÉ ÁGUIA D’OURO

Fundado no dia 27 de janeiro de 1839. Localizado na Praça da Batalha (antigo Largo de Santo Ildefonso), mesmo ao lado da Igreja de Santo Ildefonso.
O Arquiteto da obra  foi  Joaquim Augusto Martins Gaspar (discípulo de Marques da Silva), que realizou as remodelações do café, em 1931.




CAFÉ IMPERIAL



Fundado a 27 de maio de 1936 na Avenida dos Aliados – quarteirão dos Congregados (entre as ruas de Sampaio Bruno e dos Clérigos).
Os arquitetos Ernesto Korrodi (1889-1944) e seu filho Ernesto Camilo (1915- 1985) foram os projetistas do estabelecimento. O escultor Henrique Moreira foi autor da águia em bronze da entrada e dos baixos-relevos nas paredes interiores.





CAFÉ PALLADIUM

Fundado a 18 de Agosto de 1939, na esquina sudoeste do cruzamento das ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, no edifício que foi projetado por Marques da Silva para albergar os antigos armazéns de móveis de António Nascimento.
O arquiteto do café foi  Mário Abreu  que fez as obras de reconversão e decoração
do estabelecimento, localizado no interior do edifício 

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