O mais novo convento do Porto, o
último a instalar -se na cidade.
Em 1747, os religiosos Franciscanos da
Província da Conceição vieram ao Porto para aqui fundarem um hospício, de invocação de Nossa senhora da Conceição.
Apesar disso só em 1780 é que os
religiosos compraram a um particular de nome António Mendes Guimarães umas
casas e terrenos no então Campo de S. Lázaro.
Com a edificação do hospício os
religiosos da ordem que estavam na Rua de Santa Catarina mudam-se para aqui.
Em 1790 o Hospício passa a Convento e
Casa Capitular.
Nasce assim o Convento dos Frades
Menores Antoninos da Província da Conceição, chamado de Convento de Santo
António da Cidade.
A sua construção prolongou-se por
muitos anos e em 1832 ainda não estava concluído.
Em 1809 serviu para hospital para as
tropas francesas e depois para as nacionais.
Em 9 de Julho de 1832 o convento é
abandonado em virtude da entrada na cidade das tropas liberais.
Esteve aqui alojada o batalhão
britânico que combatia ao lado das tropas liberais.
Em 1833 a biblioteca que estava no
Convento do Vale da Piedade, na Cordoaria e no Paço Episcopal, começou a ser
mudada para S. Lázaro.
A data de 9 de Julho de 1833 é usada
para a inauguração oficiosa da biblioteca.
Em 1839 o convento é doado à Câmara
Municipal do Porto e em 4 de Abril de 1842, aniversário da rainha, é inaugurada
a Real Biblioteca Pública do Porto.
Ao mesmo tempo esteve aqui a Academia
de Belas Artes, o Museu de Pintura, que depois seria o embrião do Museu
Nacional de Soares dos Reis.
Na cerca lateral, Rua de Morgado
Mateus, (onde estava a igreja do convento) esteve o canil portuense.
A lateral da Avenida Rodrigues de
Freitas foi posteriormente melhorada com a pedra da então demolida Câmara
Municipal do Porto que ficava na Praça Nova.
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