Ribeira de
Cartes,
Um afluente do Rio Tinto, que corre a céu aberto pela zona. Com uma
extensão de 700 metros ,
estende-se pelo vale da referida Ribeira (que entretanto foi entubada), desde o
nó de Contumil (saída do Mercado Abastecedor, na Via de Cintura Interna) até à
rotunda da Rua do Peso da Régua, junto à Estrada da Circunvalação). A sua
construção, iniciada em Junho de 2000, ficou a dever-se à APOR-Agência para
Modernização do Porto.
Castelo do
Queijo (Rio do)
Assim se denominava, no século
XVIII, o curso de água que desaguava junto ao Castelo do Queijo. A este rio que mais não seria que um ribeiro,
se refere um prazo feito em 25 de Julho de 1738 pelos Marqueses de Abrantes,
que detinham o senhorio directo, em favor de João Luís da Silva e mulher Luísa da Silva do Rosário. Fazia parte
deste prazo “Um pedaço de areia sito
entre o rio do Castelo do Queijo e o Rio do Prado com alguns pinhais” .
Cividade (Rio da)
É o conhecido Rio da Vila que, ainda hoje, corre
encanado sob o piso da Rua de Mouzinho da Silveira. As duas designações foram simultâneas
“e a do rio da Cividade, ainda se usou no
séc. XVII a delimitar certas casas da Rua dos Mercadores” .
“Cale era também o nome de um pequeno rio que
descendo por onde hoje desce a Rua de Mouzinho da Silveira, desaguava no rio
Douro” Rio de Carros foi outro nome que
teve: “É sabido que o mesmo rio de carros
também aparece denominado como rio da Vila e rio da Cividade”
Conari (Rio)
Por vezes também referido como Conar ou Conairo é um potamónimo que nos aparece mencionado no documento
pelo qual D. Afonso Henriques, em 1138, confirmou e alargou ao bispo D. João
Peculiar o couto do Porto. Corresponde ao“ribeiro
que entra no Douro no sítio do Esteiro de
Campanhã, o qual ribeiro, ou regato, tem modernamente (1758) o nome de Caneiro”
Currais (Ribeiro de)
Pequeno regato que corre no
antigo Lugar de Currais, entre o Monte de Currais e o Monte dos Murganhos e
cujas águas alimentam o Rio Tinto.
Ervilha (Ribeiro da)
Pequeno curso de água da zona
ocidental da cidade que corria entre duas pequenas elevações “o monte Crasto a norte e o alto da Senhora
da Luz onde está localizado o farol, a sul” .
Escuro (Rio)
Curso
de água da Freguesia de Lordelo do Ouro junto ao qual ficava a Fonte de Nossa
Senhora da Ajuda
).
Frio (Rio)
Nascendo por alturas do Jardim
do Carregal (hoje Jardim de Carrilho Videira), mais ou menos por baixo da
actual Rua da Torrinha, este curso de água é cortado pelo Jardim do Carregal e
pela Rua do Breyner. No passado, para além desta, teve várias outras
denominações: Rio das Virtudes, Ribeiro de Miragaia, Ribeiro do Carregal e
ainda por Rio de Massarelos. Depois de passar sob o edifício do Hospital de
Santo António, desagua no Douro “No
exacto local onde mais tarde foi construído o edifício da Alfândega, hoje Museu
dos Transportes” ).
De notar que em sessão de 3 de
Setembro de 1885 a
Vereação Municipal tomou conhecimento dum ofício da Junta de Paróquia de
Miragaia que entre outras coisas, pedia “a cobertura do cano do rio frio por exalar
mau cheiro”
O Rio Frio ou
Rio das Virtudes, também chamado Rio de S. Pedro de Miragaia, servia de limite
entre as terras do Couto de Cedofeita e do Couto do Porto. Segundo Pedro
Vitorino (entre outros) era o chamado Canal
Maior que daria aso a fortes polémicas entre a cidade, o rei e o bispado . Era também
dessa opinião Monsenhor Augusto Ferreira ) no seguimento,
aliás, da opinião manifestada pelo subscritor do inquérito relativo à Freguesia
de Campanhã e que faz parte das chamadas Memórias
Paroquiais, de ).
Em nossa
opinião o Rio Frio corresponde ao Rio do
Vale de Cidral citado num documento do Cabido do Porto datado de 1483
Granja (Ribeira da)
O mesmo que Ribeira da Agra ou
Ribeira da Agra de Ramalde, é a única que atravessa, na vertical, toda a cidade
do Porto. Também conhecida por Ribeira
das Ratas, entre outros nomes, a Ribeira da Agra, que nasce em Ramalde do
Meio, é o último afluente da margem direita do Douro que vai mudando o nome ao
longo do seu percurso: Rio da Ponte, Ribeira de Penoucos, Ribeira da Granja
(Lordelo) e, quando encontra o Douro, tem já o nome de Ribeiro de Lordelo .
.
Granja (Ribeiro da)
É um pequeno regato que nasce
perto da Areosa e cujas águas desaguam no Rio Torto, um pequeno afluente da
margem direita do Douro que desce desde os altos de Fânzeres e Gondomar e corre
pelo vale de Campanhã
Excepto no nome, nada tem a ver
com a denominada Ribeira da Granja que igualmente desagua no Douro, porém, no
outro extremo, em
Lordelo do Ouro.
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